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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Poesia Amor (da 81 a 85)

Livro: Lendas de Um Coração - Poesia em Defesa do Amor- Vol. I-1, Coleção Cactos.
Autor: Álef Rosh Benavraham
Total: 100 Poesias


81. EMBRIAGADO

Coisa linda,
Sorriso devastador,
Olhos saltitantes
De beleza pura,
Ternura cintilante,
Empolgante presença...
Ficaria horas,
Dias a falar com você,
A olhar seu sorriso
E nutrir minha alma...
É a beleza mais pura;
Fonte de meiguice,
Tato, sensibilidade;
Um mar de inteligência,
Lucidez, sabedoria;
Tanta coisa de uma vez
Invadindo meus sentimentos...
Estou cativado
Por muito mais tempo,
Sou seu por dentro,
Seu por fora,
Só não agüento a demora
De poder beijá-la...
Só mais um beijo
Já me tornará realizado;
Um abraço apertado,
Ao sussurrar no ouvido,
Me fará o mais lindo
De todos os seres...
Sei que é jóia rara,
A mais cara
Que tenho admirado...
Juro que fiquei apaixonado,
Totalmente embriagado
Com sua presença...



82. IMAGENS VERBAIS

O indizível, inexprimível, insondável,
É o que sinto de verdade,
Meu silêncio me protege...
Tudo o que falo, escrevo ou insinuo,
São lendas, esculturas verbais,
Imagens falseadas, forjadas,
Adornos sentimentais...
Meu amor é silêncio imperscrutável,
Não perceptível, não insinuável,
Eternamente inviolável...
Só o vazio é visto e recriado...
Escondo tudo no nada...
Calo-me, lacro-me, velo-me:
Torno meu sentimento impublicável,
Indescritível, inenarrável...
Tudo o que sabem de mim
São vãs miragens, frações, projeções,
Suposições, espelhos, inverdades...
O amor que sinto é sagrado,
Não o exponho, não o revelo,
Não o escravizo às lendas poéticas...



83. AINDA

Ainda a amo:
Em silêncio inviolável,
Em sentimentos inexprimíveis,
Em aparente indiferença...
Ainda carrego lembranças,
Vivas imagens do amor,
Palpáveis sentimentos...
Sonho acordado,
Religo-me ao passado
E o arrasto ao futuro...
Ainda penso na volta,
No renascimento,
No milagre da reconciliação...
Ainda a amo:
Amo enquanto fujo,
Enquanto deixo o frio tempo
Invadir nossas distâncias...



84. SOZINHO

Qualquer dia destes,
Num momento qualquer,
Falarei qualquer coisa para mudar...
Mudar a rotina trêmula,
Que me faz andar só,
Cambaleando pela casa...
Casa vazia...
Um rei sem rainha:
É assim que me sinto
Neste império vazio...
Queria encher de alegria
Cada canto de mim,
Ouvindo a voz, o riso, a música,
De um outro olhar...
Um olhar que a qualquer dia,
Qualquer hora
E em qualquer lugar
Possa lembrar que me ama...



85. BRISA

A brisa da noite
Refrigera a alma,
Alma que mergulha
No mar de estrelas...
E a nobre alma,
Que é estrela,
Brilha pelo amor,
Iluminando o mundo...
Mundo das almas,
Não de almas penadas,
De almas amadas
Que emitem luz...
Luz que purifica,
Apazigua,
Mantendo-se acesa
Como a chama da vida...

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